Estamos em dezembro/2010. Muita chuva, calor razoável, muitas flores.
Destacam-se as Ortências.
Quando estive em Gramado-RS, lá pelos anos 80, fiquei impressionado com essas flores.... agora tenho-as no jardim. Uma belezura !
*dica: se vc quer uma flor com coloração diderente, é só trabalhar o ph da terra. Não aprofundei-me no assunto, mas essa dica é da revista Globo Rural.
Visão particular de quem já viveu mais de 50, cujas raízes estão na vida do campo. Caipira que gosta de Rock, Jazz, Soul, Blue, clássica, Sertaneja(raiz), Bíblia e Jesus. Acredita em milagres, e que ainda dá para ter amigo; difícil mas dá. Gosto de Tecnologia, e creio que a Informática vai decepcionar muitos. Resolvi manter o blog c/a motivação de compartilhar detalhes que a geração dos anos '80 já tem dificuldade para perceber, que dirá outras. Espero que meu tempo aqui seja frutífero !
domingo, 26 de dezembro de 2010
sexta-feira, 10 de dezembro de 2010
Patos / Ducks - recorde
Para quem conhece ou viu criação de patos, sabe que o normal de uma boa eclosão fica na conta de uns 15 ovos, até 18. Percebi que patas mais novas chegam a chocar 1 ovo (aí precisa haver remanejamento de ovos).
Percebido também que a pata tem a função de chocar os ovos e depois somente ensiná-los a comer e beber. A partir de então passamos a usar um irmão maior na função e liberamos a mãe.
Hoje quero documentar um feito significante de uma pata.
Quando eu via a quantidade de ovos que havia no ninho (também descuido meu), imaginava que a maioria iria perder-se, pois ela não tinha como cobri-los todos.
Engano meu !
Dois ovos falharam.
Um filhote nasceu antes do tempo e acabaou morrendo.
Mas, 26, isso mesmo, 26 crias nasceram. A maioria com a ajuda da mão do homem para abrir os ovos e tirar a película de proteção.
Uma belha ninhada. Que venham muitas outras dessa maneira.
Percebido também que a pata tem a função de chocar os ovos e depois somente ensiná-los a comer e beber. A partir de então passamos a usar um irmão maior na função e liberamos a mãe.
Hoje quero documentar um feito significante de uma pata.
Quando eu via a quantidade de ovos que havia no ninho (também descuido meu), imaginava que a maioria iria perder-se, pois ela não tinha como cobri-los todos.
Engano meu !
Dois ovos falharam.
Um filhote nasceu antes do tempo e acabaou morrendo.
Mas, 26, isso mesmo, 26 crias nasceram. A maioria com a ajuda da mão do homem para abrir os ovos e tirar a película de proteção.
Uma belha ninhada. Que venham muitas outras dessa maneira.
quinta-feira, 2 de dezembro de 2010
Imbuia - mudas
Creio que já postei alguma coisa sobre a árvore Imbuia. Ela me impressiona pela cor, densidade e desenhos da sua madeira. Antes dos anos 80 ela foi muito usada para construção de móveis chamados de 'colonial'. Até o cheiro dela é especial. A raiz laminada produzia um produto chamado de 'rádica' que era muito valorizada, haja visto a dificuldade em se produzi-la. Tinha um desenho todo retorcido.
Procure na Internet e verá quanto se pode fazer de especial com essa famosa Rádica.
Assim, onde eu nasci (norte do Paraná), não havia esse tipo de árvore, aliás, só tinha Eucalipto (1970 - tinha 13 anos), Cinamomo[sta bárbara], Mangueiras. Essas, são as árvores que me lembro. Meu pai conta sobre o desmatamento que houve por lá, a fim de que pudessem plantar; coisa horrível nos dias de hoje. Ele conta que haviam árvores em 4 homens trabalhavam a machado, todos ao mesmo tempo e um dia, as vezes até dois dias para conseguir derrubar. Depois ? Fogo. O fogo corria solto até apagar, sem conseguir consumir toda a árvore, já que o cerne permanecia. Quando eu nasci (1957) só havia café e pasto. Deu no que deu: assoreamento dos rios. Alguns desapareceram por completo.
Aqui em Curitiba fui apresentado a ela (imbuia) e desenvi certa admiração. Quando vendedor de móveis (1982 a 1989), vendi muito produto fabricado em São Bento do Sul-SC e região.
Em Rio Negrinho-SC pude estar bem perto de várias árvores remanescentes de um desmatamento e pelo menos ali elas mostraram que não poderiam viver fora da floresta e estavam em processo de morte.
Trouxe algumas raízes secas e percebi que ela cresce em espiral.
Mais recentemente, em Bocaiúva do Sul-PR, também outra propriedade com raras árvores, mas ali pude coletar sementes e mudas. As sementes deram poucas mudas, mas deu resultado; veja na primeira foto, duas mudas:
Agora, veja a planta oriunda de uma muda. Isso com um ano.
Essas mudas vão gerar árvores que eu verei quando velhinho, mas alguém tem que plantar.
No intetior, proibida a sua extração, elas não são valorizadas. São utilizadas até para palanques de cerca.
Essa aqui o fogo não conseguiu devorá-la por completo.
ERRO: Nunca deixe a Imbuia como na foto acima. Ela fatalmente irá morrer. Quando não há mata, associe com árvores que possam fazer sobra à ela, associando-a principalmente ao pinheiro Araucária.
Em outro post, quero mostrar umas peças produzidas em imbuia e restauradas.
Procure na Internet e verá quanto se pode fazer de especial com essa famosa Rádica.
Assim, onde eu nasci (norte do Paraná), não havia esse tipo de árvore, aliás, só tinha Eucalipto (1970 - tinha 13 anos), Cinamomo[sta bárbara], Mangueiras. Essas, são as árvores que me lembro. Meu pai conta sobre o desmatamento que houve por lá, a fim de que pudessem plantar; coisa horrível nos dias de hoje. Ele conta que haviam árvores em 4 homens trabalhavam a machado, todos ao mesmo tempo e um dia, as vezes até dois dias para conseguir derrubar. Depois ? Fogo. O fogo corria solto até apagar, sem conseguir consumir toda a árvore, já que o cerne permanecia. Quando eu nasci (1957) só havia café e pasto. Deu no que deu: assoreamento dos rios. Alguns desapareceram por completo.
Aqui em Curitiba fui apresentado a ela (imbuia) e desenvi certa admiração. Quando vendedor de móveis (1982 a 1989), vendi muito produto fabricado em São Bento do Sul-SC e região.
Em Rio Negrinho-SC pude estar bem perto de várias árvores remanescentes de um desmatamento e pelo menos ali elas mostraram que não poderiam viver fora da floresta e estavam em processo de morte.
Trouxe algumas raízes secas e percebi que ela cresce em espiral.
Mais recentemente, em Bocaiúva do Sul-PR, também outra propriedade com raras árvores, mas ali pude coletar sementes e mudas. As sementes deram poucas mudas, mas deu resultado; veja na primeira foto, duas mudas:
Agora, veja a planta oriunda de uma muda. Isso com um ano.
Essas mudas vão gerar árvores que eu verei quando velhinho, mas alguém tem que plantar.
No intetior, proibida a sua extração, elas não são valorizadas. São utilizadas até para palanques de cerca.
Essa aqui o fogo não conseguiu devorá-la por completo.
ERRO: Nunca deixe a Imbuia como na foto acima. Ela fatalmente irá morrer. Quando não há mata, associe com árvores que possam fazer sobra à ela, associando-a principalmente ao pinheiro Araucária.
Em outro post, quero mostrar umas peças produzidas em imbuia e restauradas.
Gogumelo duro
Pessoal, aqui tem um gogumelo muito diferente.
Ele é bem denso, parecendo com uma madeira. É raro ?
Pelo menos por aqui, no sul do Brasil, eu nunca o vi.
Ele chega a um tamanho bem significativo. Eu calço 39...
Fica aí o registro.
Ele é bem denso, parecendo com uma madeira. É raro ?
Pelo menos por aqui, no sul do Brasil, eu nunca o vi.
Ele chega a um tamanho bem significativo. Eu calço 39...
Fica aí o registro.
Orquídeas ? Orquidófilos, nos ajudem.
Minha amiga de Internet, a GUIDHA, tem essa planta e eu não soube dizer se são orquídeas.... As raízes lembram, mas a planta deixa dúvida. A Guidha espera pelas flores... mas e se elas não vierem ?
Agradecemos o apoio dos profundos conhecedores de Orquídeas.
Pica-pau, filhotes
Existem vários tipos de pássaro, chamados de Pica-Pau. Aqui (no sul do BR onde resido) temos em maior quantidade o Chen-Chen que talvez seja o "Colar Dourado" abaixo. Vistoso com tons mesclado de cinza nas costas (tipo carijó) e amarelo no peito. Também, mais raro, o famoso cabeça vermelha, inspiração do desenho na tv.
Alguns exemplos brasileiros:
Pássaro bonito é aquele observado livre na natureza.
Por vezes ficamos de frente com tipos antes nunca vistos e percebemos que não sentem medo, dando a impressão que ainda não conhecem o 'homem'.
Agora, no final de novembro e início de dezembro, estamos presenciando uma ninhada de Pica-pau. A mãe é toda marrom avermelhada e não é pequena. Fez (ajuntou umas cascas de Pinus) o ninho dentro de uma cobertura de portão. Esperta, pois o local é muito bem protegido.
Segue uma foto. Se conseguir mais alguma, complemento depois.
Atualizando em 05/dezembro/2010.
- ao tentar vizualizar os filhotes para confimar se já tinham penas e a que ponto estavam, provoquei uma revoada; porém eles ainda não estão 100% aptos ao vôo e assim foram ao chão. Perigo á vista: 3 cães ávidos por uma ave. Devolvemos ao ninho, todos eles, exceto um que escondeu-se sendo localizado mais tarde. Com a dificuldade de alcançar o ninho, optamos por deixá-lo numa gaiola (peça de museu, aqui), à semelhança do que fizemos com um sabiá e cuja experiência deu certo.
Só que nesse caso a mãe não apareceu para tratá-lo, pois existiam outros filhotes no ninho e até o final do dia de hoje ele ainda estava só.
Diante do ocorrido, tive que optar por ser babá. Literalmente, tive que enfiar garganta abaixo, algumas minhocas, uma aranha, água e caldo de manga. Seguem abaixo três fotos onde vocês podem ver a posição em que ele gosta de ficar: na vertical e por último um jeito de estar sossegado, num ambiente amigo e de estômago bem cheio...
Um detalhe curioso: ele está solto ! Mas não vai embora.
Acho que vou parar de ficar espiando ninho de passarinho.....
Alguns exemplos brasileiros:
- Campephilus leucopogon (Valenciennes, 1826) - pica-pau-de-barriga-preta
- Campephilus melanoleucos (Gmelin, 1788) - pica-pau-de-topete-vermelho
- Campephilus robustus (Lichtenstein, 1818) - pica-pau-rei
- Campephilus rubricollis (Boddaert, 1783) - pica-pau-de-barriga-vermelha
- Celeus elegans (Statius Muller, 1776) - pica-pau-chocolate
- Celeus flavescens (Gmelin, 1788) - pica-pau-de-cabeça-amarela
- Celeus flavus (Statius Muller, 1776) - pica-pau-amarelo
- Celeus grammicus (Natterer & Malherbe, 1845) - picapauzinho-chocolate
- Celeus lugubris (Malherbe, 1851) - pica-pau-louro
- Celeus obrieni Short, 1973 - pica-pau-do-parnaíba
- Celeus spectabilis Sclater & Salvin, 1880 - pica-pau-lindo
- Celeus torquatus (Boddaert, 1783) - pica-pau-de-coleira
- Celeus undatus (Linnaeus, 1766) - pica-pau-barrado
- Colaptes campestris (Vieillot, 1818) - pica-pau-do-campo
- Colaptes melanochloros (Gmelin, 1788) - pica-pau-verde-barrado
- Colaptes punctigula (Boddaert, 1783) - pica-pau-de-peito-pontilhado
- Colaptes rubiginosus (Swainson, 1820) - pica-pau-oliváceo
- Dryocopus galeatus (Temminck, 1822) - pica-pau-de-cara-canela
- Dryocopus lineatus (Linnaeus, 1766) - pica-pau-de-banda-branca
- Melanerpes cactorum (d'Orbigny, 1840) - pica-pau-de-testa-branca
- Melanerpes candidus (Otto, 1796) - birro,pica-pau-branco
- Melanerpes cruentatus (Boddaert, 1783) - benedito-de-testa-vermelha
- Melanerpes flavifrons (Vieillot, 1818) - benedito-de-testa-amarela
- Piculus aurulentus (Temminck, 1821) - pica-pau-dourado
- Piculus chrysochloros (Vieillot, 1818) - pica-pau-dourado-escuro
- Piculus flavigula (Boddaert, 1783) - pica-pau-bufador
- Piculus leucolaemus (Natterer & Malherbe, 1845) - pica-pau-de-garganta-branca
- Picumnus albosquamatus d'Orbigny, 1840 - pica-pau-anão-escamado
- Picumnus aurifrons Pelzeln, 1870 - pica-pau-anão-dourado
- Picumnus castelnau Malherbe, 1862 - pica-pau-anão-creme
- Picumnus cirratus Temminck, 1825 - pica-pau-anão-barrado
- Picumnus exilis (Lichtenstein, 1823) - pica-pau-anão-de-pintas-amarelas
- Picumnus fulvescens Stager, 1961 - pica-pau-anão-canela
- Picumnus fuscus Pelzeln, 1870 - pica-pau-anão-fusco
- Picumnus lafresnayi Malherbe, 1862 - pica-pau-anão-do-amazonas
- Picumnus limae Snethlage, 1924 - pica-pau-anão-da-caatinga
- Picumnus nebulosus Sundevall, 1866 - pica-pau-anão-carijó
- Picumnus pumilus Cabanis & Heine, 1863 - pica-pau-anão-do-orinoco
- Picumnus pygmaeus (Lichtenstein, 1823) - pica-pau-anão-pintado
- Picumnus rufiventris Bonaparte, 1838 - pica-pau-anão-vermelho
- Picumnus spilogaster Sundevall, 1866 - pica-pau-anão-de-pescoço-branco
- Picumnus subtilis Stager, 1968 - pica-pau-anão-de-barras-finas
- Picumnus temminckii Lafresnaye, 1845 - pica-pau-anão-de-coleira
- Picumnus varzeae Snethlage, 1912 - pica-pau-anão-da-várzea
- Veniliornis affinis (Swainson, 1821) - picapauzinho-avermelhado
- Veniliornis cassini (Malherbe, 1862) - pica-pau-de-colar-dourado
- Veniliornis kirkii (Malherbe, 1845) - pica-pau-de-sobre-vermelho
- Veniliornis maculifrons (Spix, 1824) - picapauzinho-de-testa-pintada
- Veniliornis mixtus (Boddaert, 1783) - pica-pau-chorão
- Veniliornis passerinus (Linnaeus, 1766) - picapauzinho-anão
- Veniliornis spilogaster (Wagler, 1827) - picapauzinho-verde-carijó
Por vezes ficamos de frente com tipos antes nunca vistos e percebemos que não sentem medo, dando a impressão que ainda não conhecem o 'homem'.
Agora, no final de novembro e início de dezembro, estamos presenciando uma ninhada de Pica-pau. A mãe é toda marrom avermelhada e não é pequena. Fez (ajuntou umas cascas de Pinus) o ninho dentro de uma cobertura de portão. Esperta, pois o local é muito bem protegido.
Segue uma foto. Se conseguir mais alguma, complemento depois.
Atualizando em 05/dezembro/2010.
- ao tentar vizualizar os filhotes para confimar se já tinham penas e a que ponto estavam, provoquei uma revoada; porém eles ainda não estão 100% aptos ao vôo e assim foram ao chão. Perigo á vista: 3 cães ávidos por uma ave. Devolvemos ao ninho, todos eles, exceto um que escondeu-se sendo localizado mais tarde. Com a dificuldade de alcançar o ninho, optamos por deixá-lo numa gaiola (peça de museu, aqui), à semelhança do que fizemos com um sabiá e cuja experiência deu certo.
Só que nesse caso a mãe não apareceu para tratá-lo, pois existiam outros filhotes no ninho e até o final do dia de hoje ele ainda estava só.
Diante do ocorrido, tive que optar por ser babá. Literalmente, tive que enfiar garganta abaixo, algumas minhocas, uma aranha, água e caldo de manga. Seguem abaixo três fotos onde vocês podem ver a posição em que ele gosta de ficar: na vertical e por último um jeito de estar sossegado, num ambiente amigo e de estômago bem cheio...
Um detalhe curioso: ele está solto ! Mas não vai embora.
Acho que vou parar de ficar espiando ninho de passarinho.....
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